Moto-contínuo: serra-argila-corpo

Moto-contínuo: serra-argila-corpo
performance/vídeo, 2013

Realizada  numa mina de argila na Fazenda Fortaleza (Município de Cumari - GO), a performance traz o desejo de outros modos de ocupação, vinculados à dimensão sensorial e afetiva, à possibilidade estética inerente a terra. Opera uma composição entre serra, argila e corpo, numa escultura viva, onde a escultora emplasta o próprio corpo com a matéria moldante, a argila, para a reconstrução do objeto e do corpo noutras formas e materialidades. Permeado pela dimensão do risco e do corte, assume a transitoriedade de estados corporais e escultóricos, numa sucessão de engrenagens entre serra, argila e corpo. A serra como engrenagem do corpo, o corpo como engrenagem da argila,a argila como engrenagem da serra e múltiplas composições possíveis que desdobram a memória do espaço.

Performance:  Ana Reis
Construção do objeto serra: Cacá Fonseca
Duração: 30min.

Criado na Residência artística Topografia Aérea: uma fábula sobre poleiros e artistas
Vídeo apresentado na exposição itinerante Salvador - BA, Belo Horizonte - MG, Aracaju - SE, Goiânia - GO
Contemplado pela Rede Nacional Funarte de Artes Visuais








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